Doença Venosa Crônica: a atuação da Fisioterapia







A DVC é uma anormalidade de funcionamento do sistema venoso, causada por incompetência valvular, afetando o sistema venoso superficial, profundo ou ambos e podendo ser resultado de uma desordem congênita ou adquirida

A fisioterapia tem papel importante no processo de prevenção e recuperação de danos causados pela doença venosa crônica (DVC), com técnicas adequadas e focadas no quadro clínico da doença, sendo então denominada de fisioterapia vascular. O tratamento fisioterapêutico vascular precoce pode aliviar os sintomas da doença, reduzir o risco de úlceras venosas e melhorar a qualidade de vida do portador de DVC.

O fisioterapeuta tem ampla atuação no processo de prevenção e recuperação de danos causados por essa doença. O tratamento precoce destinado a prevenir a hipertensão venosa, o refluxo e a inflamação pode aliviar os sintomas de DVC e reduzir o possível risco de úlcera, maior complicação da doença1

Recursos Fisioterapêuticos

Alguns recursos fisioterapêuticos que podem compor seu tratamento: cinesioterapia vascular (com exercícios de alongamento, metabólicos, de fortalecimento, aeróbicos e proprioceptivos), exercícios respiratórios, drenagem linfática manual (DLM), pressoterapia, posicionamento de incentivo vascular, como também orientações vasculares.

A fisioterapia manual envolve técnicas como compressão, terapia manual, mobilizações, exercícios, orientações, entre outros, aumentando a efetividade do tratamento e reduzindo o número de atendimentos. Através dessa abordagem é possível controlar o processo inflamatório local, melhorar a mobilidade dos tecidos, reduzir as intercorrências e complicações, além da recuperação funcional, estética e retorno precoce às atividades.

Exercícios Físicos

Atualmente, o exercício físico é considerado uma medida efetiva de prevenção e tratamento da DVC, tendo a prática da caminhada como destaque. Com os exercícios de fortalecimento, o treinamento da musculatura da panturrilha é colocado em evidência como atividade capaz de diminuir o refluxo sanguíneo, por aprimorar a competência das veias e promover redução dos desconfortos e malefícios causados pela doença

 O exercício físico aumenta o tônus muscular dos MMII e, consequentemente, pode melhorar sua ação no sistema venoso, com consequente queda da pressão de deambulação e elevação do retorno sanguíneo. Assim, o exercício resistido (ou de fortalecimento) contribui para o tratamento da DVC.

Para concluir

A fisioterapia vascular vem ganhando espaço, pelo tratamento não invasivo da DVC, baseado em exercícios terapêuticos. São notáveis os benefícios da fisioterapia vascular na redução dos sinais, sintomas e possíveis complicações da doença, a fim de proporcionar uma melhor qualidade de vida a esses indivíduos.



Algumas indicações:

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