Testes Ortopédicos para Ombro: Guia Prático para Estudantes e Profissionais

O ombro é uma das articulações mais complexas do corpo humano, com uma combinação única de amplitude de movimento, estabilidade dinâmica e biomecânica intricada. Por isso, dor, limitação de movimento ou instabilidade são queixas frequentes em consultórios de fisioterapia ortopédica. Para oferecer um atendimento seguro e efetivo, dominar testes ortopédicos para ombro é essencial, tanto na avaliação clínica quanto na definição do plano de tratamento.

1. Por que os Testes Ortopédicos são Fundamentais?

Os testes ortopédicos permitem:

  • Identificar lesões específicas como tendinopatias, síndrome do impacto, instabilidade e lesões do manguito rotador.

  • Avaliar o grau de comprometimento funcional e o impacto da dor na rotina do paciente.

  • Planejar exercícios terapêuticos direcionados e monitorar progressos ao longo do tratamento.

Para estudantes, entender a lógica por trás de cada teste é crucial. Para profissionais, a precisão na aplicação garante diagnósticos mais confiáveis e intervenções mais seguras.

2. Principais Testes Ortopédicos para Ombro

🔹 Testes de Impacto Subacromial

  • Teste de Neer: avalia compressão do manguito rotador durante flexão passiva máxima.

  • Teste de Hawkins-Kennedy: reproduz sintomas de impacto subacromial, útil para diferenciar tendinopatias.

🔹 Testes de Manguito Rotador

  • Jobe/Empty Can: avalia força do supraespinhal.

  • Patte/External Rotation Lag Sign: identifica lesões do infraespinhal e subescapular.

🔹 Testes de Instabilidade

  • Apprehension Test: avalia instabilidade anterior ou posterior.

  • Sulcus Sign: evidencia instabilidade inferior ou frouxidão capsular.

🔹 Testes de Articulação Acromioclavicular

  • Cross-Body Adduction Test: detecta lesões na articulação AC.

  • O’Brien Test: avalia lesões SLAP e envolvimento da AC.

🔹 Testes Complementares

  • Speed Test: avalia tendão do bíceps.

  • Yergason Test: avalia subluxação do bíceps longo.

Cada teste tem indicações, contraindicações e limites específicos. A execução correta e a interpretação clínica precisa são fundamentais para evitar falsos positivos ou negativos, o que impactaria diretamente na estratégia de reabilitação.

3. Integração com o Plano de Tratamento Fisioterapêutico

Realizar testes ortopédicos não é um fim em si mesmo. Eles devem guiar decisões terapêuticas:

  • Seleção de exercícios específicos de fortalecimento do manguito rotador.

  • Prescrição de mobilizações articulares ou técnicas de terapia manual.

  • Ajuste da progressão funcional de acordo com a dor e estabilidade articular.

Um profissional bem preparado consegue correlacionar os achados dos testes com avaliações de postura, biomecânica e função, garantindo uma reabilitação mais completa e individualizada.

4. Vamos Concluir?

Dominar os testes ortopédicos de ombro é um diferencial que separa bons profissionais de especialistas em fisioterapia ortopédica. É a partir dessa base que se constrói um atendimento seguro, eficiente e focado na recuperação funcional do paciente.

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