Fisioterapia na Escoliose: Como Avaliar e Montar um Plano de Tratamento Individualizado

 



A escoliose é uma deformidade tridimensional da coluna vertebral caracterizada por uma curvatura lateral superior a 10 graus, frequentemente acompanhada de rotação vertebral. Essa condição pode afetar desde crianças até adultos e demanda uma abordagem fisioterapêutica criteriosa, que vá além do simples alívio dos sintomas e busque a melhora funcional e postural a longo prazo.

Entendendo a Escoliose

A escoliose pode ser classificada em idiopática, congênita, neuromuscular ou degenerativa. A forma idiopática é a mais comum e seu diagnóstico precoce é essencial para um manejo efetivo. A progressão da curva e os impactos funcionais variam muito entre os pacientes, tornando indispensável uma avaliação individualizada.

Avaliação Detalhada na Fisioterapia

A avaliação deve ser multidimensional e incluir:

  • Anamnese aprofundada: histórico familiar, início e progressão da curva, sintomas associados como dor ou fadiga.
  • Inspeção postural: análise visual da simetria dos ombros, escápulas, altura da pelve e curvas da coluna em diferentes planos.
  • Medição da curvatura: uso do ângulo de Cobb, radiografias e ferramentas como o inclinômetro para quantificação da deformidade.
  • Avaliação da mobilidade: flexibilidade da coluna e membros inferiores, identificando encurtamentos musculares e rigidez articular.
  • Teste da marcha e função respiratória: importante em casos mais severos, pois a escoliose pode impactar a capacidade ventilatória.

Montando um Plano de Tratamento Individualizado

O tratamento fisioterapêutico deve considerar a gravidade da curva, idade do paciente e objetivos funcionais. As principais estratégias incluem:

  • Exercícios de correção postural: para melhorar o alinhamento e controlar a progressão da curva, com foco na ativação muscular assimétrica.

  • Fortalecimento muscular: especialmente dos músculos do tronco que suportam a coluna, buscando equilíbrio entre os lados.

  • Alongamentos específicos: para músculos encurtados que contribuem para a deformidade, como os músculos paravertebrais do lado côncavo.

  • Técnicas de terapia manual: mobilizações articulares e liberação miofascial para melhorar a mobilidade e reduzir desconfortos.

  • Reeducação respiratória: para otimizar a função pulmonar, especialmente em escolioses mais acentuadas.

A adesão ao tratamento e o acompanhamento regular são fundamentais para o sucesso terapêutico.

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